domingo, 26 de setembro de 2010

Dias de turista

Por enquanto passeamos todas as tardes, como turistas. Semana que vem temos que ir ao banco abrir a conta, depois ir depositar, depois ir pegar o extrato, depois ir na imigração com o extrato e pagar o visto. E começar a estudar, pra passar de nível na próxima prova.
Ontem fomos caminhar até encontrar o mar, mas o que achamos foi o Museu Nacional da Irlanda. Nada demais, só um museu como outro qualquer. Mas quem vem pra cá fazer intercâmbio tem que conhecer. Acho que é obrigação saber o máximo possível sobre a cultura local. Quando estávamos chegando na parte de móveis antigos, nos expulsaram porque faltavam 2 pras 5 e o museu já ia fechar. O museu funciona onde antes era um quartel, num prédio todo de pedra, mas que por dentro é bem moderno. Parece um Big Brother, todo vigiado por câmeras. E é grátis pra entrar.
Mas só entrar nesses lugares de pedra, com estruturas ainda da Idade Média, por si só já é emocionante. Pensar que alguém viveu ali há muitos anos, andou por aqueles corredores.
No caminho encontramos um memorial, que eu achei que fosse um cemiterio, e que ainda não entendi direito do que se trata... Na volta, passei com a Laiza pra comprar uma baguete e o indiano que tava atendendo naquele dia decidiu que salada de brocólis e cenoura contava como sabor extra, ao contrário da madrugada anterior, que comprei quando a gente voltava de um pub. Depois passamos na Pennyes, uma Renner realmente barata. Mas em euros!
Hoje caminhamos para o lado oposto do rio, ainda querendo encontrar o mar. Fomos para uma parte mais moderna da cidade, onde tem o O2, lugar onde acontessem vários shows, inclusive onde vai ser o da Shakira em dezembro que eu quero ir, uma ponte linda que parece uma harpa, e as Docklands, zona portuária onde fotografamos barcos. Ali o cheiro já é diferente, com a brisa do mar. Enxergamos o estádio e um centro de eventos, que tem uma estrutura que parece uma bambona de água, mas torta. À noite, essa região deve ficar linda, iluminada. No trecho do rio que fica no centro da cidade podemos caminhar em um deck pela parte interna das margens, lugar onde se encontram bancos em que o pessoal fica lendo e conversando e alguns cafés super charmosos. Floreiras coloridas antecipam a vista da rua movimentada que passa ao lado.

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